terça-feira, 26 de julho de 2011

Como conquistar o voto do eleitor

Você como candidato, independentemente de sua experiência política, está se perguntando neste momento — Como deverei agir para conquistar os votos que me levarão à vitória?

Antes de analisarmos quais são os requisitos que deverão motivar o eleitor a escolher o seu nome, posso garantir, com base nos meus 25 anos preparando candidatos políticos, que qualquer que seja o caminho adotado, ele necessariamente passará pela oratória.
Mas aí você poderia dizer - Eu conheci um candidato que não sabia abrir a boca nem para dizer bom dia e se elegeu.
Tem mesmo essas exceções, mas é preciso analisar sempre em que circunstâncias o fato ocorreu. Às vezes o adversário é tão ruim que sozinho com as besteiras que fala, ele consegue perder a eleição. O eleitor toma sua decisão quando identifica o candidato que atenderá suas aspirações ou da coletividade a qual ele pertence.
Como nem sempre o eleitor tem consciência de quais são os problemas que deveriam ser solucionados ou das metas que poderiam ser estabelecidas, caberá a você alertá-lo para essas questões.

Veja em que ponto da análise nós estamos:
• O eleitor escolhe o candidato que atenderá suas aspirações ou do seu grupo.
• Ou ele tem consciência dos problemas que deverão ser solucionados e das metas que poderão ser estabelecidas, ou, se não tiver, caberá a você alertá-lo sobre essas questões.
Vamos continuar com o raciocínio.
Para que o eleitor o escolha como candidato, é obvio, ele precisa saber que você é candidato. Por isso, a importância da divulgação do seu nome.
Sabendo que você é candidato, ou ele já tem informações, pela sua reputação, que você tem autoridade e experiência para se candidatar, ou caberá a você dizer isso a ele. Antes que passe pela sua cabeça idéias de que essa sua autoridade e experiência poderia simplesmente ser divulgada em folhetos ou livretos, esqueça — eleitor não lê — pelo menos não na quantidade suficiente para o eleger.
Bem, você poderia dizer, eu posso ter alguém que transmita essa mensagem para mim a partir dos diversos recursos disponíveis durante a campanha, como o rádio e a televisão. Pode sim, e ajuda muito, mas não resolve. Nada será mais eficiente do que você mesmo, se você for bom.
A esta altura já ficou claro que para divulgar a sua experiência e autoridade, demonstrar que conhece e que participa das aspirações do eleitor e da coletividade a que ele pertence, e indicar qual é a sua plataforma para solucionar os problemas e atingir os objetivos almejados pelos eleitores dependerá muito da sua boa comunicação.

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