domingo, 25 de julho de 2010

Putas de Caicó querem criar sindicato

Inspiradas em suas colegas da Espanha, que anunciaram no começo do mês a fundação de um sindicato, que deverá se tornar realidade no ano que vem, cerca de 200 prostitutas do Rio Grande do Norte se reuniram em Caicó na semana passada no Cabaré de Dona Ester para anunciar que farão o mesmo no Brasil. Tendo como porta-voz "Quenguinha", que é correspondente do Bar de Ferreirinha em São Paulo, elas disseram que o objetivo do sindicato será defender em toda a linha os direitos de cerca de 2 milhões de putas brasileiras.Entre esses direitos estão melhores condições de trabalho, benefícios da previdência e planos de saúde e salários mais dignos para aquelas que trabalham em bordéis, clubes de sexo e vídeos pornôs, entre várias outras atividades."Pagamos imposto de renda, muitas de nós a previdência, e o que lucramos?", pergunta "Quenguinha"."Queremos deduções no imposto para a compra de materiais de trabalho, como todo mundo". O que ela chama de "materiais de trabalho" incluem roupas, camisinhas, objetos eróticos e produtos de beleza, cujos preços estão "pela hora da morte", segundo "Quenguinha"." Minha amiga Laura Bundão tem na casa dela uma jacuzzi, com hidromassagem e tudo. Vocês têm idéia quanto custa isso. Uma nota".Ela explica que, por enquanto,trata-se de uma reunião preliminar, para verificar o poder de fogo da categoria e o número inicial de adesões. "Mas temos certeza que poderemos criar um dos sindicatos mais fortes do Brasil", garante "Quenguinha. "As moças da Holanda, que estão lutando pelo sindicato, são cerca de 20 mil. Não temos os números brasileiros. Mas calculamos, assim por alto, cerca de 2 milhões de putas que conseguiríamos sindicalizar. Já imaginou a nossa força? Sem falar, é claro, em outros atrativos nossos", finaliza "Quenguinha", com um sorriso malicioso.

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