sábado, 31 de julho de 2010

Marcha reúne potiguares que apoiam liberação da maconha


A primeira marcha pela liberação da maconha no Rio Grande do Norte foi realizada na tarde de sexta-feira (30). Centenas de pessoas de todas as idades se reuniram no Campus da UFRN portando cartazes e gritando frases em prol da cannabis, como: “Arroz, Feijão, Maconha e Educação”. A organização do evento, o Coletivo Cannabis Ativa, destaca que a marcha é uma das formas de gritar por todos que defendem a liberação da maconha. Além disso, os organizadores do evento insistiam em propagar a ideia de que a proibição da droga “fortalece a criminalidade” e que a cannabis pode ter uma série de benefícios, principalmente, medicinal. Para a estudante universitária Leilane Assunção, estudos científicos comprovam que ao contrário do que os críticos falam, a maconha não causa danos mentais. “Vários cientistas estudam isso e alguns chegaram à conclusão que é possível potencializar a intelectualidade, através da cannabis”. Foto: Ricardo Junior



A primeira marcha pela liberação da maconha no Rio Grande do Norte foi realizada na tarde de sexta-feira (30). Centenas de pessoas de todas as idades se reuniram no Campus da UFRN portando cartazes e gritando frases em prol da cannabis, como: “Arroz, Feijão, Maconha e Educação”.

A organização do evento, o Coletivo Cannabis Ativa, destaca que a marcha é uma das formas de gritar por todos que defendem a liberação da maconha. Além disso, os organizadores do evento insistiam em propagar a ideia de que a proibição da droga “fortalece a criminalidade” e que a cannabis pode ter uma série de benefícios, principalmente, medicinal.

Para a estudante universitária Leilane Assunção, estudos científicos comprovam que ao contrário do que os críticos falam, a maconha não causa danos mentais. “Vários cientistas estudam isso e alguns chegaram à conclusão que é possível potencializar a intelectualidade, através da cannabis”.
Foto: Ricardo Junior











Leilane Assunção ressaltou que o objetivo da marcha é informar a sociedade e tentar quebrar o preconceito que gira em torno do consumo da droga. “Hoje, as rodas de fumo reúnem policiais, médicos, jornalistas, artistas e até mesmo donas de casa. Então, porque proibir?”, questiona.

A estudante afirma também que é viciada em maconha, mas, destaca: “comecei a usar depois de adulta. É importante dizer que nós estamos aqui pedindo a liberação, mas temos a consciência da existência de grupos de riscos, que são crianças e adolescentes”.

De acordo com Leilane, nessa fase da vida o uso de cannabis pode afetar o desenvolvimento dos órgãos. “No entanto, na fase adulta, cada um é responsável pelos seus atos e pelo seu corpo”, frisa.
Foto: Ricardo Junior

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