quarta-feira, 21 de julho de 2010

Problemas na velhice


Três velhinhos estavam conversando: - Tenho 75 anos – disse o primeiro -, mas estou em plena forma. Só o meu estômago é que anda rateando um pouco. Outro dia comi uma feijoada,acompanhada de umas e outras caipirinhas. E depois me senti meio pesado, sonolento…- Pois eu tenho 78 – disse o segundo – e também estou legal, mas acho que minhas pernas andam fraquejando. Ontem eu joguei uma pelada na praia, depois nadei uns três quilômetros. À noite, minhas pernas estavam um pouco doloridas.- Já eu, que tenho 80 anos – disse o terceiro -, não sinto esses problemas mas minha memória está começando a falhar: ontem, de madrugada, eu bati na porta do quarto da empregada. Ela acordou assustada e falou:– Que é isso, seu Oliveira? Já quer dar a terceira?
No Rio Grande do Norte, foram realizadas 4.275 curetagens após aborto só em 2009, o que dá uma média de 356 procedimentos realizados por mês e 11 por dia. De janeiro a maio de 2010, já foram realizados 1.529 procedimentos. Embora o número seja considerado alto, a quantidade de procedimentos realizados nas maternidades do estado, e consequentemente de abortos praticados no RN, pode ser bem maior. Maria do Carmo Lopes de Melo, presidente do Comitê Estadual de Mortalidade Materna, afirma que o número de curetagens pós-aborto no RN é alto e preocupante, e que os procedimentos também são feitos em mulheres que abortaram espontaneamente. Ela também alerta para a falta de dados reais no país e principalmente no estado. Na maioria das maternidades, o sistema não é informatizado e os dados são guardados em pastas. Na última semana, o Instituto do Coração (InCor), da Universidade de São Paulo, divulgou uma pesquisa, segundo a qual a curetagem após aborto foi a cirurgia mais realizada no Sistema Único de Saúde (SUS) entre 1995 e 2007. Com base em dados do Ministério da Saúde, os pesquisadores analisaram mais de 32 milhões de procedimentos nesse período. Entre os 1.568 tipos de procedimentos avaliados, as curetagens ficaram na frente, com 3,1 milhões de registros. Em seguida, vieram as cirurgias para correção de hérnia (1,8 milhão), retirada de vesícula (1,2 milhão), plástica de vagina e períneo (1,1 milhão) e retirada do apêndice (923 mil). Ficaram de fora cirurgias cardíacas, partos e pequenas intervenções que não exigem a internação do paciente. Segundo o Ministério da Saúde, a maioria das curetagens realizadas é resultado de aborto provocado.

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