domingo, 11 de julho de 2010

Bruno trocou torcida do Flamengo pela do presidio

Estranhos desígnios domam hoje o cérebro de alguns dos nossos jovens, abonados e gloriosos jogadores de futebol. Ficou para longe o tempo em que Romário, expressão máxima do comportamento bad boy numa época, cometeu a suprema maldade de mandar pintar caricaturas de Zico e Zagalo nas portas dos banheiros de seu bar. À exceção de Edmundo, quem, então, cheirou, fumou ou bebeu todas chutou contra o próprio patrimônio. Nos anos recentes, no entanto, os novos bad boys devem ter concluído que o resultado da maldade é bem a ser compartilhado. Daí, talvez, os torcedores que os aplaudem nos estádios terem passado a encontrar novo e surpreendente noticiário sobre seus ídolos. Namoradas esbofeteadas e amarradas a árvores em bailes funk, surubas em que prostitutas apanham para aceitar sexo sem camisinhas, poses para fotos e vídeos com metralhadoras, traficantes e carreiras de cocaína são apenas o pouco que tem vindo à tona a respeito desses herois.Apesar da escalada em direção ao crime, nenhum deles, porém, tinha cometido até agora a atrocidade definitiva. Bruno, o goleiro idolatrado por crianças e adolescentes, rompeu esse limite. Talvez venha a ser considerado insano pela Justiça, mas seguramente decidiu trocar a torcida do Flamengo pela do presídio.

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