quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Após sonho de coveiro, familiares desenterram corpo e percebem mudança de posição

Uma história inusitada está intrigando a Polícia Civil da cidade de Pombal, no Sertão da Paraíba. O fato diz respeito a uma queixa prestada na delegacia em que familiares suspeitam que um aposentado de 97 anos foi enterrado vivo. O fato tem como personagem o aposentado Francisco Benigno Cardoso, 97 anos, que foi sepultado no último dia 20 depois de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Os familiares asseguram que ele foi enterrado de mãos cruzadas e ao ser desenterrado o corpo estava de lado. O delegado Sílvio Rabello intimou a família do morto para esclarecer o caso, visando a exumação do corpo, mas até ontem ninguém havia comparecido para explicar o fato. A denúncia foi feita pela filha do falecido, Fátima Benigno. Ela contou à imprensa e na delegacia que o seu pai morreu em sua própria casa, por volta das 9h do dia 20, e não foi levado para nenhum hospital nem Unidade de Medicina Legal. O laudo que asseverou o óbito foi emitido pelo médico Cícero Cardosoque atestou a morte do aposentado. De acordo com a filha, o profissional de saúde atestou que seu Francisco tinha falecido vítima de AVC, concomitantemente com uma parada cardiorespiratória e hipertensão. O velório foi realizado na casa do idoso e no final da tarde do mesmo dia em que morreu o corpo foi enterrado no Cemitério Nossa Senhora do Carmo. O sepultamento seguiu o rito normal. Poucos dias após o sepultamento, Fátima disse ter se surpreendido com a visita do coveiro falando de um sonho estranho quando o aposentado pedia que os familiares desenterrasem o corpo. A família Benigno resolveu ir ao cemitério e fazer como sugerido, o que levou a descoberta de que o corpo não estava como fora sepultado. Fátima afirmou que moradores teriam desconfiado durante o velório de que o seu pai não estava morto, já que estava escorrendo suor do nariz do idoso. No entendimento da filha, o aposentado estava em coma profundo e o laudo médico estava errado. Porém, mesmo diante da desconfiança de algumas pessoas ela preferiu acreditar no laudo emitido pelo médico que atua na cidade. Desconfiança No entanto, Fátima Benigno, filha não mais compareceu na delegacia, o que está intrigando o delegado Sílvio Rabello. Ele disse ter sido informado de que o médico legista procurou a família para conversar, depois da denúncia. Outro problema que está deixando a Polícia Civil é o fato do coveiro procurar a família para falar do sonho. "Tudo é estranho, mas só poderei tomar uma providência se alguém vier até a delegacia prestar esclarecimento, pois do contrário não poderei pedir a exumação e terei que arquivar o inquérito", afirmou o delegado.

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