domingo, 22 de agosto de 2010

Resíduo de uísque

Complicado vai ser convencer o guarda rodoviário de que quem bebeu foi o carro, e não você!

Cientistas da universidade escocesa de Napier, em Edimburgo, desenvolveram um novo biocombustível para automóveis que deve gerar 30% mais potência do que o etanol.O biobutanol é produzido à base da refinação dos resíduos procedentes da fabricação de uísque.Outra vantagem que os cientistas apontam em relação ao novo combustível é que, ao contrário do que ocorre com o etanol, os motores dos automóveis não precisam ser alterados para utilizar o biobutanol em lugar de derivados de petróleo.O biobutanol também pode ser utilizado para fabricar outros bioquímicos ecológicos, entre eles a acetona.O novo combustível foi criado a partir dos dois principais subprodutos gerados na fabricação do uísque: o “pot ale”, líquido remanescente nos alambiques de cobre após a destilação; e os restos dos grãos utilizados, como a cevada."Algumas empresas energéticas estão cultivando plantações para gerar biocombustíveis, mas nós averiguamos os materiais de resíduo do uísque para desenvolvê-los", disse o diretor do centro de pesquisas sobre biocombustíveis da Universidade Napier, Matin Tangney."É uma opção ainda mais compatível com a defesa do meio ambiente, e que aproveita uma das maiores indústrias escocesas”.A indústria do uísque maltado produz anualmente 1,6 milhões de litros de “pot ale” e 187 mil toneladas de restos de cevada.Todo esse material poderia ser transformado em combustível, para ser utilizado puro ou em combinação com petróleo ou diesel, dizem os cientistas.

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