terça-feira, 8 de setembro de 2009

Pesquisa fortalece oposição, amplia vantagem de Serra e mostra queda governista

RN: Geraldo Melo se filia ao PPS


Freire, Serra e Aécio afirmam que oposição vencerá eleição de 2010.

Por: Da Redação
A pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira (8) mostra que o governo Lula vêm perdendo apoio da população, ao mesmo tempo em que não consegue emplacar junto ao eleitorado sua candidata a presidente. O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), continua isolado na frente da corrida eleitoral de 2010 em todos os cenários (veja números abaixo). E, conquistando em média 40% das intenções de voto num primeiro turno, mesmo faixa da sondagem passada, o tucano amplia sua vantagem em relação a ministra Dilma Rousseff, que caiu mais de 3 pontos em relação a pesquisa anterior, e não passa de 19% no embate com Serra.

Para piorar a sitiação, a petista está entre os candidatos com maior rejeição: 37,6% não votariam nela de jeito nenhum. Serra tem a segunda menor rejeição, 29,1%, atrás apenas de Aécio Neves, com 26,3%.

A pesquisa também mostra que, para os eleitores, a palavra da ministra não é confiável. Indagados sobre a polêmica em torno da existência do encontro entre ela e a ex-secretária da Receita Federal (onde Dilma teria pedido para "agilizar" investigações em empresas do clã Sarney), 35,9% acham que Lina Vieira disse a verdade e só 23,6% acreditam em Dilma, que negou a reunião.

Já o governo Lula e o próprio presidente tiveram uma piora de mais de 4 pontos na avaliação positiva. Confira abaixo o resumo da pesquisa e aqui os relatórios completos.


AVALIAÇÃO DO GOVERNO

A avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva situa-se em 65,4% e a avaliação negativa em 7,2%. Em maio, a avaliação positiva do Governo Lula situava-se em 69,8% e a negativa em 5,8%.
A aprovação do desempenho pessoal de Lula situa-se em 76,8% e a desaprovação em 18,7%. Em maio de 2009, a aprovação era de 81,5% e a desaprovação,15,7%.


ELEIÇÕES 2010 – 1º TURNO

A Pesquisa CNT Sensus quis saber - em votação espontânea – em quem o eleitor votaria para Presidente da República em 2010: Lula, 21,2%; José Serra, 7,7%; Dilma Rousseff, 4,8%; Aécio Neves, 3,1%; Ciro Gomes, 1,0%; Geraldo Alckmin, 1,0%; Heloísa Helena, 0,9%; Marina Silva, 0,9%; sem candidato, 58,5%.

Em oito listas (pesquisa estimulada) os resultados foram os seguintes:

Primeira lista: José Serra, 39,5%; Dilma Rousseff, 19,0%; Heloísa Helena, 9,7%; Marina Silva, 4,8%; sem candidato 27,2%.

Segunda lista: Dilma Rousseff, 23,3%; Aécio Neves, 16,8%; Heloísa Helena, 13,5%; Marina Silva, 8,1%; sem candidato 38,5%.

Terceira lista: José Serra, 42,2%; Heloísa Helena, 10,8%; Marina Silva, 7,4%; Antonio Palocci, 7,0%; sem candidato 32,8%.

Quarta lista: Aécio Neves, 18,0%; Heloísa Helena, 18,0%; Marina Silva, 9,8%; Antonio Palocci, 8,5%; sem candidato, 45,9%.

Quinta lista: José Serra, 40,5%; Heloísa Helena, 10,7%; Ciro Gomes, 8,7%; Marina Silva, 7,1%; sem candidato 33,1%.

Sexta lista: Aécio Neves, 17,6%; Heloísa Helena, 16,1%; Ciro Gomes, 12,0%; Marina Silva, 9,3%; sem candidato, 45,2%.

Sétima lista: José Serra, 40,1%; Dilma Rousseff, 19,9%; Marina Silva, 9,5%; sem candidato, 30,5%.

Oitava lista: Dilma Rousseff, 25,6%; Aécio Neves, 19,5%; Marina Silva, 11,2%; sem candidato, 43,9%.

ELEIÇÕES 2010 – 2º TURNO

A Pesquisa CNT Sensus fez, ainda, seis simulações para o eventual segundo turno para a eleição presidencial de 2010.

Na primeira opção obtemos: José Serra, 49,9%; Dilma Rousseff, 25,0%; sem candidato 25,2%. Em maio de 2009 os números eram 49,7%, 28,7% e 21,7% respectivamente.

Na segunda opção: Dilma Rousseff, 35,8%; Aécio Neves, 26,0%; sem candidato, 38,3%. Em maio: 39,4%, 25,9% e 34,8% respectivamente.

Na terceira opção: José Serra, 51,5%; Ciro Gomes, 16,7%; sem candidato, 31,9%. Em maio de 2009: 51,8%, 19,9% e 28,4% respectivamente.

Na quarta opção: Ciro Gomes, 30,1%; Aécio Neves, 24,2%; sem candidato, 45,8%. Em maio: 34,1%, 27,9% e 38,0% respectivamente.

Na quinta opção: José Serra, 54,8%; Antonio Palocci, 11,3%; sem candidato, 34,1%.

Na sexta opção: Aécio Neves, 31,4%; Antonio Palocci, 17,5%; sem candidato 51,2%.


LIMITE DE VOTO

Para 7,7% dos entrevistados, Aécio Neves é o único candidato em quem votariam; para 29,1% um candidato que poderiam votar; 26,3% não votariam de jeito nenhum e 30,2% não conhecem/não sabem quem é.

Para 1,9% dos entrevistados, Antonio Palocci é o único candidato em que votaria; para 16,5% um candidato quem poderiam votar; 45,8% não votariam de jeito nenhum e 29,6% não conhecem/não sabem quem é.

Para 4,9% dos entrevistados, Ciro Gomes é o único candidato em quem votariam; para 35,6% um candidato quem poderiam votar; 39,9% não votariam de jeito nenhum e 13,2% não conhecem/não sabem quem é.

Para 11,3% dos entrevistados, Dilma Rousseff é a única candidata em quem votariam; para 27,3% uma candidata quem poderiam votar; 37,6% não votariam de jeito nenhum e 17,1% não conhecem/não sabem quem é.

Para 5,5% dos entrevistados, Heloísa Helena é a única candidata em quem votariam; para 28,0% uma candidata quem poderiam votar; 43,0% não votariam de jeito nenhum e 16,6% não conhecem/não sabem quem é.

Para 20,2% dos entrevistados, José Serra é o único candidato em quem votariam; para 39,7% um candidato que poderiam votar; 29,1% não votariam de jeito nenhum e 5,2% não conhecem/não sabem quem é.

Para 3,9% dos entrevistados, Marina Silva é a única candidata em quem votariam; para 16,9% uma candidata que poderiam votar; 39,0% não votariam de jeito nenhum e 33,3% não conhecem/não sabem quem é.

TRANSFERÊNCIA LULA

20,8% votariam no candidato a Presidente da República apoiado por Lula; 31,4% poderiam votar; 20,2% não votariam e 24,6% somente conhecendo o candidato para poder decidir. Os números em março de 2009 eram 21,5%, 28,6%, 20,3% e 25,9%, respectivamente.


CRISE FINANCEIRA - BRASIL


Para 48,8% dos entrevistados, o Brasil tem lidado adequadamente com a crise econômica e para 27,4% não tem lidado adequadamente com a crise. Os números em maio de 2009 eram 50,4% e 26,5% respectivamente.
Para 52,0% dos entrevistados, o Brasil já está saindo da crise econômica e financeira e para 40,7% o Brasil ainda continua na crise econômica e financeira. Os números em maio de 2009 eram 35,9% e 55,3% respectivamente.
59,4% dos entrevistados pela Pesquisa CNT Sensus acham que nesta crise o Brasil vai sair fortalecido em relação a outros países e 18,0% que o Brasil vai sair enfraquecido. Os números em maio de 2009 eram 55,9% e 19,7% respectivamente.

GRIPE SUÍNA


83,6% dos entrevistados têm acompanhado a gripe suína; 14,7% ouviram falar na gripe e 1,0% não tem acompanhado e não ouviram falar. Os números em maio de 2009 eram 73,4%, 24,0% e 2,0% respectivamente.
Entre os entrevistados que têm acompanhado ou ouviram falar, para 52,4% o Brasil tem combatido adequadamente a Gripe Suína e para 42,1% o país não tem combatido adequadamente a doença.


SAÚDE


37,1% dos entrevistados são a favor da criação de novo imposto para financiar a saúde no Brasil e 53,9% são contra.



LINA VIEIRA E DILMA ROUSSEFF

41,5% dos entrevistados pela Pesquisa CNT Sensus ouviram ou acompanharam as notícias sobre uma suposta reunião entre Lina Vieira (da Receita Federal) e a ministra Dilma Rousseff. 50,2% não ouviram falar/não acompanharam.

Entre aqueles que ouviram falar, 35,9% acham que Lina Vieira disse a verdade sobre a realização da reunião; já para 23,6% quem disse a verdade foi a ministra Dilma, que negou a realização da reunião.


CONCLUSÃO

A popularidade do governo e do presidente Lula continua alta, embora tenha apresentado queda, a qual pode ser atribuída à mudança de postura do presidente em relação a questões como os episódios envolvendo o presidente do Senado, José Sarney, e o conflito Dilma-Lina Vieira, além da percepção de que há falhas na área da saúde. Na esfera sucessória, o governo está ficando sem plano B, já que Antonio Palocci não apresenta bom resultado na pesquisa.

Serra e Aécio apresentam viabilidade eleitoral. A maioria da população percebe que o governo está lidando bem no gerenciamento da crise financeira, e discorda da possibilidade de criação de novos impostos. O governo deve, portanto, prosseguir nos seus esforços de contornar a crise na saúde sem impor a criação de mais tributos.

Governadora entrega 12º Restaurante Popular em São Paulo do Potengi

A governadora Wilma de Faria entrega na terça-feira, 8, às 11h30, ao lado do secretário estadual de Trabalho e Assistência Social, Fabian Saraiva, o 12º Restaurante Popular do Estado. Desta vez, o município beneficiado é São Paulo do Potengi. O restaurante, onde serão servidas 500 refeições diárias ao preço de R$ 1,00, está localizado na Rua José Claudinor, 22, Centro.
De acordo com o coordenador de segurança alimentar e nutricional da Secretaria de Trabalho e Assistência Social (SETHAS), Thomas Neto, todo dinheiro arrecadado com as refeições será administrado pelo Movimento de Integração e Orientação Social (MEIOS), "Esse dinheiro servirá para custear as despesas do local, como produtos de higiene, nutricionista e os demais funcionários", acrescentou.
O projeto Restaurante Popular tem como prioridade disponibilizar alimentação saudável, assim como desenvolver um trabalho de educação nutricional à população de baixa renda. Com valor calórico médio de 1.500 calorias, todas as refeições estão embasadas nas necessidades nutricionais do corpo humano como estabelece as normas sanitárias e recomendações nutricionais.
No início da atual gestão, o Rio Grande do Norte contava apenas com três restaurantes em funcionamento, dois deles na capital (Alecrim e Igapó) e um na cidade de Mossoró. Até o final do ano, outros três municípios (Pau dos Ferros -1.000 refeições/dia; Parelhas - 500 refeições/dia e Extremoz) contarão com o benefício que representa para os cofres do Estado um investimento superior à ordem dos R$ 14 milhões.
Todo o projeto é operacionalizado pelas Sethas, e está inserido no Programa de Combate à Fome da secretaria e ao Movimento de Integração e Orientação Social (MEIOS).


RN: Geraldo Melo se filia ao PPS

Por: Tribuna do Norte
A crise no PSDB, envolvendo a disputa direta dos grupos do deputado federal Rogério Marinho, que assumirá a presidência do partido no Estado, e do ex-senador Geraldo Melo (que ainda está na presidência), teve um ponto final. Ontem, Geraldo Melo anunciou a saída do partido tucana e a filiação ao PPS, que é presidido no Rio Grande do Norte pelo deputado estadual Wober Júnior.

Ele chega em um partido e já define a meta para 2010: a candidatura a deputado federal. Durante entrevista coletiva, Geraldo Melo anunciou que mesmo em outra legenda, continuará defendendo a candidatura de um representante do PSDB a presidente da República.

“O PPS é um partido muito próximo do PSDB e é comprometido tanto quanto eu com o projeto de eleição de um candidato do PSDB a presidente da República. Continuará sendo minha prioridade. Não estou mudando de posição, prioridade é a eleição de candidato do PSDB”, afirmou ele que há 15 dias havia sido indicado vice-presidente nacional do partido.

Se a posição continua sendo a mesma, então por que mudar de legenda? “A mudança de legenda decorre dos episódios locais, que estavam todos os dias surgindo, em torno de eleição de diretório. É uma questão importante, mas não posso considerar que isso seja uma coisa importante como episódio político. Não me dou mais o direito de me envolver em questão de eleição”, respondeu o ex-senador observando que passou o tempo em que ele se envolvida “com o diretório do grêmio literário do colégio”. “Depois de chegar a minha altura não vou me envolver nessa discussão (do diretório estadual)”, complementou Melo.

Ele admitiu que a divergência com Rogério Marinho foi em relação a “maneira de lidar com os problemas do partido”. “Acho que o PSDB não está acostumado com um procedimento que alguém se sinta no direito de dizer que quem não está de acordo se retire do partido. Essas coisas devem ser transformadas em proposta ao partido e não dar recado desse tipo”, comentou.

Geraldo Melo negou que esteja magoado com o PSDB. “Compreendo que essas coisas que aconteceram o processo político tem que comportar”, frisou.

Críticas mais duras ao deputado federal Rogério Marinho surgiram do presidente do diretório municipal do PSDB em Natal, Dudu Machado, que também irá para o PPS. Ele disse que Marinho conduziu “mal” o processo da sucessão no diário estadual do PSDB.

“As coisas foram mal conduzidas por parte de Rogério Marinho. Ele não agregou, se tivesse agregado seria conduzido normalmente a presidência do partido. Não tinha necessidade dessa ânsia de querer ser presidente”, comentou Dudu Machado.

Para comunicar a desfiliação do PSDB, o ex-senador Geraldo Melo enviou uma carta aos principais líderes nacionais do partido: o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso; o governador de São Paulo, José Serra; o governador de Minas Gerais, Aécio Neves; presidente nacional da legenda, senador Sérgio Guerra; senador Tasso Jereissati e o senador José Aníbal.

Durante a entrevista coletiva, Geraldo Melo confirmou que foi convidado a assumir o comando do PPS no Rio Grande do Norte. Uma sugestão que partiu do próprio presidente da legenda, deputado estadual Wober Júnior. “Irei me filiar ao PPS. Recebi o convite muito gentil do presidente do partido (Wober Júnior) para assumir a presidência, mas sem deixar de reconhecer a grande honra que seria para mim, agradeço o convite, mas prefiro ser apenas um filiado”, comentou o ex-senador.

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