sábado, 29 de janeiro de 2011

Tangará 29 de Janeiro de 2011 12:11 "É uma tarefa dura, mas estamos confiantes em salvar o Guarita", disse prefeito de Tangará


Em entrevista agora a pouco à Rádio Caicó AM, o prefeito de Tangará, Jorge Eduardo disse estar confiante de que, todos os esforços feitos pela Prefeitura, e outros órgãos como DNOCS, DER, Corpo de Bombeiros, evitará com que o açude Guarita, construído em 1948, sendo um dos principais reservatórios de Tangará, seja destruído. Jorginho disse que não vem sendo uma missão fácil, e que toda a parede e a jusante do açude já estão comprometidas. O alerta para o arrombamento do açude, que fica localizada na Fazenda Guarita, foi dado na última segunda-feira (24). De lá pra, um esforço concentrado vem sendo feito, mas por volta das 9 horas deste sábado (29), os primeiros sinais de arrombamento na parede do açude foram surgindo.
Marcos Dantas - Qual a situação neste momento no açude Guarita?
Jorginho - Estamos aqui numa batalha desde segunda-feira, tentando salvar o açude da guarita, de cinco milhões de metros cúbicos, e que foi afetada pela sangria e arrombamento de mais dois açudes acima. Estamos com a equipe do DER, DNOCS, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, para que possamos tentar salvar o açude e não trazer prejuízo para as cidades que ficam abaixo do Açude da Guarita.
Quando começou o risco de arrombamento?
Começou na segunda-feira e agravou-se a partir das 9 horas, quando a parede cedeu ainda mais um pouco, do que já tinha cedido. Nós estamos com a jusante do açude completamente comprometida, e agora as rachaduras entram na parede e corremos riscos seriíssimo de o açude arrombar e levar consigo toda essa água e descer no rio Trairí.
A destruição do açude já é uma situação inevitável?
Não digo inevitável. Estamos aqui fazendo todos os trabalhos orientados pelo DER, DNIT, DNOCS, Bombeiros pra que a gente tente salvar esse açude, que representa emprego, já que muitos pescadores sobrevivem daqui, e o comprometimento possível de algumas regiões ribeirinhas ao longo do rio Trairí, poderão ser afetadas, inclusive algumas cidades.
Então o esforço maior agora seria alargar o sangradouro?
Isto já estamos fazendo desde segunda-feira. Já rebaixamos o açude, alargamos, ele está praticamente sem sangrar. Já chegamos numa cota que não adianta mais rebaixar, e a nossa força-tarefa agora se concentra para que a parede do açude não ceda mais ainda, pra que evite de não arrombar.
Quais os municípios que seriam atingidos com esse acidente?
Seriam os que são banhados pelo rio Trairí. Logo após a gente, seria o município de Boa Saúde, e aí pegaria outras cidades, fazendas e comunidades.
Como está o clima nestas cidades próximas a Tangará?
Não sei lhe informar a respeito de Boa Saúde, mas a Defesa Civil também já está lá. Algumas pessoas já estão sendo avisadas para que atitudes sejam tomadas e evitem um problema maior.
O senhor está confiante de que vai conseguir salvar o Açude Guarita?
Estamos confiantes, mas sabemos que é uma tarefa dura. Estamos aqui de plantão para que esse açude, construído em 1948 não vá embora.

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