sábado, 23 de janeiro de 2010

Agricultor não acredita que esposa tenha facilitado morte de recém-nascido

Em entrevista à Rádio Caicó AM o agricultor Antônio José Pereira, de 34 anos de idade, não acredita que sua esposa Damiana Maria Dionízio tenha facilitado à morte do filho que o casal esperava e morreu ao nascer, no Hospital de Lagoa Nova. Os dois moravam no sítio Macambira III, na zona rural do município, e aguardava com muita ansiedade a chegada do segundo filho do casal. "Tanto eu como minha esposa queriamos demais essa criança. Ela jamais seria capaz de fazer isso com nosso filho", explicou Antônio José.

Ele conta que não chegou a acompanhar o parto do filho, já que quando sua esposa começou a sentir as primeiras contrações providenciou um transporte e ficou com a filha do casal na casa. "Quando cheguei no Hospital de 7 horas da manhã as enfermeiras me disseram que meu filho tinha morrido", lamentou.

Apesar da sua esposa estar detida, suspeita de ter dificultado o parto e facilitado a morte da criança, Antônio José Pereira defende e não acredita em qualquer culpa de sua companheira. "Já tinha comprado as roupinhas dele. Ela queria demais esse menino. Já tinhamos até escolhido o nome do bebê. Ele se chamaria Marcos Antônio", contou.

Para entender:
O delegado Cláudio Ferreira chegou a dar voz de prisão à agricultora Damiana Maria Dionísio, 25 anos, residente no Sitio Macambira, por possivelmente ter provocado a morte do seu filho na hora do parto, sendo presa ainda na maternidade. Para manter a prisão, o delegado chegou a argumentar que a mulher teria contraído demais as pernas para impedir o nascimento do filho, provocando lesões no corpo da criança.

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