O primo do ex-goleiro
Bruno Fernandes, Sérgio Rosa Sales, de 24 anos, conhecido como
"Camelo", foi assassinado nesta quarta-feira (22) no bairro
Minaslândia, na região Norte de Belo Horizonte. Ele havia deixado a prisão no
dia 11 de agosto de 2011 da penitenciária Dutra Ladeira, em Ribeirão das
Neves. Sérgio respondia pelos crimes de homicídios triplicamente qualificado,
sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver. Ele ficou 400 dias presos e
na época da saída disse que se sentia "feliz e aliviado".
De acordo com os
militares do 13º Batalhão da Polícia Militar, o crime ocorreu na rua Aracitaba
esquina com rua Maria Madalena. O local fica perto da casa onde ele morava e,
segundo os policiais, a pessoa que denunciou o homicídio não se identificou. O
denunciante contou que ouviu cinco disparos de arma de fogo na rua e várias
pessoas gritando.
Quando os militares
chegaram ao local, encontraram o corpo de Sérgio na via pública com cinco
marcas de disparos de arma de fogo. A perícia foi acionada e, após os
trabalhos, o corpo dele será encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML). A
Polícia Civil vai investigar o caso. Há
suspeita de que o homicídio tenha sido uma queima de arquivo, já que Sérgio era
um dos envolvidos no caso do desaparecimento da modelo Eliza Samúdio. A
reportagem do Hoje
em Dia tentou entrar em contato com o advogado de Sérgio
Rosa Sales, mas ele não foi encontrado para comentar a morte do cliente.
Audiência
A liberdade de Sérgio foi decidida no dia 10 de agosto do ano passado, durante audiência na 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Durante a sessão, os desembargadores Dorgal Andrada, Herbert Carneiro e Demilval de Almeida Campos decidiram, também, por unanimidade, que Bruno e os outros sete acusados de envolvimento pelo desaparecimento de Eliza Samudio vão a julgamento popular.
A liberdade de Sérgio foi decidida no dia 10 de agosto do ano passado, durante audiência na 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Durante a sessão, os desembargadores Dorgal Andrada, Herbert Carneiro e Demilval de Almeida Campos decidiram, também, por unanimidade, que Bruno e os outros sete acusados de envolvimento pelo desaparecimento de Eliza Samudio vão a julgamento popular.
Mesmo não se livrando
das acusações do crime, os familiares de Sérgio, na época, comemoraram a
decisão. "Foi muita gritaria, festa e emoção quando recebemos a notícia
que meu irmão seria solto", afirmou Cláudia Sales, irmã do acusado. O
alvará de soltura foi assinado pela juíza Marixa Fabiane Lopes, por volta das
13 horas, na Vara Criminal de Contagem.(Com
Pedro Rottterdan).
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